
5 Pérolas Musicais escolhidas a dedo por Guilherme Guedes, do Multishow e Canal Bis
6 de novembro de 2015Todo mundo tem seus gostos, preferências e, é claro, seus garimpos no mundo da música. Com certeza tem alguma banda ou artista que só você conhece e faz de tudo para espalhar o som entre seus amigos e conhecidos. “Todo mundo precisa conhecer isso, é genial!” Se você é aficionado por música, provavelmente tem uma pequena coleção pessoal de singles e discos que não fizeram sucesso e a mídia não descobriu (ou ainda vai descobrir, quem sabe) que gostaria que todo o planeta estivesse cantando.
Pois bem: já que temos tantos amantes da música querendo recomendar, o Crush em Hi-Fi resolveu abrir esse espaço. Na coluna “5 Pérolas Musicais”, artistas, músicos, blogueiros, jornalistas, DJs, VJs e todos que têm um coração batendo no ritmo da música recomendarão 5 músicas que todo o planeta PRECISA conhecer.
Para estrear, vamos ao top 5 de Guilherme Guedes, apresentador do Multishow e Canal Bis, colaborador do Tenho Mais Discos Que Amigos e da Revista Rolling Stone e baterista do Alohatomic:
Helvetia – “A Dot Running for the Dust”
“Esse clipe maravilhoso e não tem nem 5 mil views. Que decepção, terráqueos. O “Dromomania”, novo do Helvetia, é um dos meus favoritos de 2015″.
Quadrúpede Orquestra – “A Vida é Bélica (Biu Esteve Aqui)”
“O Stêvz, grande mente por trás do Quadrúpede Orquestra, é mais conhecido – e ainda assim, muito menos do que devia – pelo outro projeto dele, o Chapa Mamba. Mas o Esculpindo Vento, disco de estreia do QO, é espetacular. Foi até difícil escolher uma só, gosto muito mesmo. Na dúvida, vai a primeira do disco, que é a deixa pra ouvir todo o resto”.
Slow Meadow – “Crown of Amber Canopy”
“Eu não vivo sem uma dose semanal de ambient/post-rock, e conheci o Slow Meadow porque o primeiro disco dele saiu pelo Hammock Music, selo do Hammock, um duo incrível de post-rock que é um dos meus artistas preferidos do gênero. Se bobear é o disco que mais ouvi no ano. Belíssimo”.
Denso – “Salvo”
“Denso é um produtor brasiliense que estreou esse ano com o EP “Salvo”, e eu não sei como não foi mais falado por aí. A dinâmica das três faixas é precisa, vai do grave no talo pra pista à suavidade da faixa que batiza o EP. Promissor”.
Tom Gangue – “Não Me Sinto à Vontade”
“Eu tava exausto numa noite qualquer saindo de um outro show em Botafogo quando fui parar no Durangos, um boteco ali perto, e fui ver o Tom Gangue ao vivo. A banda é muito nova, mas parece importada direto dos anos 1980, rola uma aura sinistra de pós-punk. São os filhos dos filhos do pós-punk, a terceira onda do pós-punk em gestação. Ainda vão dar o que falar”.